sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pode dizer que eu viajei, mas 3o. mandato consecutivo, tô fora.

Não votei em Lula. Nem no primeiro nem no segundo. Nem em nenhuma das eleições anteriores das quais ele participou. Tenho nojo do PT. E de boa parte dos petistas. Pra mim, são um monte de oportunistas que se escoram no trabalho alheio e nas massas de manobra amplamente disponíveis Brasil afora. Sou contra toda e qualquer bolsa que não requeira trabalho para ser ganha. A minha bolsa eu ganho com o suor da testa, não apenas aroeirando dentro de casa fingindo um desemprego que não existe nem causando explosões demográficas. Para mim, quem não está satisfeito em um emprego (público ou privado), não faz greve. Manda currículos. Acho que sou um liberal. Um liberal que acredita no respeito à propriedade privada, ao estado democrático de direito, à livre iniciativa, à alternância de poder, ao sucesso via trabalho, enfim, acredito em tudo o que levou os EUA a serem tudo o que são hoje, ainda que seu maior patrimônio esteja sendo atacado há alguns anos e um par de mandatos por algum papangu texano. Acredito na social democracia. Onde o governo apenas não deixa à míngua aqueles que precisam. Mas onde a sociedade é educada para não aceitar penduricalhos humanos vampirando o erário público. É por isso que, apesar de ter aprendido a acreditar no governo de Lulinha, não aceito um terceiro mandato. E ponto final. Não tem qui qui qui. Não quero um Hugo Chávez dos trópicos (o de lá é equatorial). Quero um Álvaro Uribe com samba no pé. Uma Michelle Bachellet pernambucana, um Zapatero gaúcho. Até mesmo um outro Lula de primeiro mandato eu aceitaria. Mas só daqui a 1 mandato de interstício. A alternância do poder é a pedra fundamental da democracia. Sem ela, constroem-se impérios, poderes privados paralelos, ganâncias e redes de influência intransponíveis às instituições e a nós, peixes pequenos dessa Nação. Lutemos por um terceiro mandato de Lula, após os 4 ou 5 anos do seu sucessor. E que seu sucessor seja de outro lado, para que tenhamos a salutar disputa entre os polos políticos que existem no nosso país, mas todos em busca do objetivo comum que é a melhoria da vida do nosso povo. De preferência, via geração de empregos na iniciativa privada, redução do tamanho do mastodôntico Estado, reformas estruturais que permitam que os brasileiros construam para si o país que merecem. Mas terceiro mandato consecutivo, ah isso não.

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